Datamed

Atenção! Produtos FANEM apenas para o estado de Minas Gerais

Meu orçamento R$0.00
0
0
Subtotal: R$0.00
Não há produtos no carrinho.
0
0
Subtotal: R$0.00
Não há produtos no carrinho.

4 erros comuns que você pode estar cometendo com seu purificador de água 

IMG_0623

Embora a água seja de longe o reagente mais utilizado em um laboratório, alguns erros ainda são muito mais comuns doo que deveriam, e geralmente são causados simplesmente por falta de informação. Neste artigo vamos apontar quatro das práticas mais comuns ligadas ao manejo da água e de seus purificadores que trazem problemas no dia a dia dos seus ensaios. 

1. Armazenar água ultrapura 

Imagem 1: Pingo de água em água calma. 

A água ultrapura é altamente reagente com a superfície do recipiente em que é coletada e com o ar. Tão logo ela saia de dentro do purificador, começará a absorver íons, gases e outros compostos à sua volta. Por essa razão, você deve coletar a água ultrapura somente quando for realizar o experimento, principalmente para aplicações críticas. 

Para aplicações não-críticas, a água ultrapura pode ser armazenada em recipientes de vidro, ou até plásticos, e utilizada em até 2 dias, desde que você esteja ciente de que a qualidade será mais próxima da água pura do que da ultrapura. 

Para saber mais sobre as classificações da água, veja nosso artigo Conheça os 3 tipos de água laboratorial purificada e para que servem.

2. Confiar que água autoclavada pode ser utilizada para PCR 

Imagem 2: Autoclave vertical para processos de esterilização úmida. 

Existe uma pureza de água adequada para PCRs que vai além de uma resistividade 18,2 MΩ.cm. Além da retirada de íons, é necessário retirar também qualquer composto que possa interferir na reação, incluindo as nucleases. O processo para atingir essa pureza não é a autoclavagem. Ao autoclavar a água ultrapura, ela está reagindo com o recipiente em que se encontra, absorvendo os compostos do vidro e do ar à sua volta. Apesar de esterilizante, esse processo não irá destruir as nucleases e pode até trazer novos contaminantes em cena que estiverem na composição das paredes do frasco. Para isso, utilizamos a luz UV e a ultrafiltração no processo de obtenção da água ultrapura.

3. Não verificar a data de troca dos filtros do seu purificador 

Imagem 3: Troca de cartuchos de filtração no purificador Smart2Pure da Thermo Scientific 

A resistividade irá cair de uma vez quando o cartucho do filtro saturar, e você será pego de surpresa. Além disso, embora a resistividade esteja em níveis normais, outros parâmetros podem estar desregulados, como o nível de orgânicos, contagem de bactérias e gases dissolvidos. Isso significa que você estará utilizando a água normalmente, já que o sistema não irá alarmar, e prejudicando seus ensaios – muitas vezes sem se dar conta do que está acontecendo. 

Quando for trocar os filtros, realize a desinfecção do sistema primeiro. O processo varia entre fabricantes, mas geralmente consiste em utilizar um cartucho especial para permitir que uma solução desinfetante circule pelo sistema. Após a desinfecção, o sistema deve ser rinsado repetidamente. A melhor prática é deixar serviços de manutenção pré-agendados para esses procedimentos conforme a frequência indicada pelo fabricante. Essa frequência pode ser alterada de acordo com a qualidade da água de alimentação do purificador: se a água da rede de alimentação possuir altos níveis de contaminantes, isso irá sobrecarregar seu equipamento, gerando a necessidade de troca de partes prematuramente. 

Lembre-se de que os filtros do sistema de pré-tratamento também precisam ser substituídos periodicamente. 

4. Desligar o purificador quando não está usando 

Imagem 4: Painel de controle do purificador Smart2Pure da Thermo Scientific  

Os purificadores de água laboratorial não foram projetados para serem desligados com frequência. Cada vez que o sistema é desligado, se inicia formação de biofilme nos cartuchos de filtragem, o que além de poder diminuir a qualidade da água purificada irá gerar entupimentos e saturações prematuras dos filtros.   

Mesmo a água pura e de osmose reversa devem ser recirculadas em seu tanque ou barrilhete com frequência, não ultrapassando a marca de dois dias. Caso isso ocorra, a formação de biofilme será expressiva, de forma que mesmo a presença de uma lâmpada UV no tanque de armazenamento não será capaz de manter sua qualidade. A melhor forma de trabalho é armazenar apenas a quantidade de água que será utilizada nesse espaço de dois dias. Isso pode ser feito facilmente com a utilização de tanques smart, que se conectam ao purificador e são capazes de regular a quantidade de água produzida de acordo com o nível de água armazenada. 

Não se esqueça de que manter seu purificador em ordem é fundamental. Dentre os diversos fabricantes, a necessidade de troca de peças como filtros, membranas e ultrafiltros varia de 3 meses a 2 anos. Verifique com seu fornecedor as necessidades do seu equipamento e, se possível, agende as trocas com antecedência e/ou adquira um contrato de serviços. Assim, você não será pego de surpresa descobrindo por falhas de experimentos que a sua água não está sendo purificada adequadamente. 

Conheça o Smart2Pure, o purificador de água da Thermo Scientific que entrega água tipo 1 e tipo 2 sendo alimentado com a água da torneira do seu laboratório.

Na Datamed, estamos à disposição para atendê-lo! Entre em contato para orçamentos, manutenções e dúvidas sempre que quiser. 

Compartilhar este post

Carrinho de compras