Datamed

Atenção! Produtos FANEM apenas para o estado de Minas Gerais

Meu orçamento R$0.00
0
0
Subtotal: R$0.00
Não há produtos no carrinho.
0
0
Subtotal: R$0.00
Não há produtos no carrinho.

9 dicas para maximizar o desempenho do seu sistema SpeedVac

banner

Já pensou em potencializar a performance do seu SpeedVac? Aí vão duas dicas importantes para você!

O sistema SpeedVac é a união de 3 importantes variáveis que, juntas, levam a um sistema eficiente e ideal para cada aplicação que necessita da concentração de solução. São elas: Concentração, vácuo e calor.

No sistema SpeedVac as amostras são encaixadas destampadas no rotor específico para a aplicação dentro da câmara de concentração, são centrifugadas a uma rotação específica, o calor e o vácuo são aplicados.
O solvente evaporado vai em direção à armadilha fria através de uma diferença de pressão (A alta pressão é criada dentro da câmara quando o vácuo e o calor são aplicados e aceleram essa movimentação de vapor. A armadilha fria é uma área de baixa pressão, fazendo com que ela “puxe” ou extraia os vapores para dentro dela, levando a condição de quanto mais fria a armadilha, mais rápido será o fluxo). Após chegar na armadilha fria, o solvente em forma de vapor é condensado e pode então ser capturado no frasco da armadilha para que não seja eliminado na atmosfera ou vá para a bomba.


Além do próprio resfriamento da câmara da armadilha, o sistema conta com um líquido de troca de calor que auxilia o sistema a alcançar baixas temperaturas sem que haja congelamento do fluido de resfriamento, aumento de pressão na câmara e consequentemente gerando a quebra do frasco de captura de solvente. A eficiência desta armadilha fria deve ser de 85 a 95%. O restante do solvente evaporado pode ser capturado através de uma armadilha química, principalmente para solventes perigosos. Esta armadilha secundária é instalada entre a armadilha fria e a bomba (fonte de vácuo) e nela contém filtros para adsorção destes solventes, podendo ser de carvão, amônia e outras opções de acordo com a característica do solvente a ser capturado. Entre a bomba e as armadilhas, os sistemas contam com uma válvula bleeder manual e/ou automática, que fecha o vácuo e blinda o sistema para por exemplo, esvaziar o frasco da armadilha fria, sem ter que desligar o sistema por completo.

Selecionar o sistema de concentrador de vácuo correto é crítico para um ótimo desempenho e confiabilidade. Os kits incluem quatro componentes principais: concentrador, armadilha, rotor e bomba. Os kits podem ser encontrados em dois formatos: modular ou integrado.

A escolha do seu kit perfeito é baseada em algumas variáveis, onde as principais se relacionam aos reagentes a serem evaporados, temperatura do concentrador, modelos/tamanhos dos frascos das amostras e volume de amostra.

1.Tente um pouco de calor

Adicione um pouco de calor para uma evaporação mais rápida do solvente, especialmente se as amostras estiverem secando lentamente. Inicie a corrida com a câmara pré-aquecida regulada para 45°C. Se houver solvente no tubo e ele está evaporando, a amostra estará fria (abaixo da temperatura ambiente). Mas, esteja pronto, para parar a corrida e retirar a amostra quando estiver seca.

2. Esvazie a armadilha fria

Inicie cada execução do SpeedVac com o frasco de condensação de vidro (GCF) vazio, na armadilha fria. Isso permite mais área de superfície para captura eficiente de vapores de solvente. O enchimento do frasco não deve ultrapassar a metade da sua capacidade total.

DICA: Os equipamentos que possuem lâmpada radiante, tem funções extras como evitar condensação do solvente na câmara e acelerar a evaporação de solventes difíceis.

3.  Filtre o óleo

Para bombas à óleo, adicione um filtro na bomba de vácuo ao secar amostras que estão em ácido. Circular e bombear o óleo através de um filtro com alumina ativada, removerá o ácido. Isso prolonga a vida útil da bomba e reduz a frequência de substituição do óleo.

4. Tente uma armadilha secundária

A armadilha fria é a armadilha primária no sistema de secagem a vácuo para condensar e reter 85 a 95% dos vapores de solventes provenientes das amostras. A armadilha química é usada como uma armadilha secundária para “polir” o ar. Cartuchos com carvão ativado irão adsorver vapores orgânicos de solventes e radioatividade volátil. Cartuchos de cal sodada (hidróxido de cálcio e hidróxido de sódio) irá neutralizar o ácido.

5. Verifique o nível de Cryocool em sua armadilha fria

O nível adequado do fluido de transferência de calor (Cryocool) é importante para o funcionamento eficiente da armadilha fria e facilita a remoção do frasco de condensação. O Cryocool deve chegar ao “ombro” do frasco de condensação quando é empurrado para dentro do pote de aço inox da armadilha fria. Dentro da câmara também há a marcação de nível do fluido (nos modelos mais novos). A renovação deste fluido deve ser feita sempre que necessário e a validade do fluido no equipamento varia de acordo com a utilização, sendo de aproximadamente 1 ano.

6. Em caso de transporte

Conheça a eficiência de sua armadilha fria

Se você estiver evaporando solventes orgânicos, verifique a eficiência da armadilha fria. Inicie a execução com o frasco de condensação limpo e vazio na armadilha fria. Depois que terminar a execução e as amostras estiverem secas, remova o frasco de condensação e deixe o conteúdo descongelar. Despeje o solvente em um frasco graduado e meça o que foi coletado. Divida esse número pelo total iniciado e multiplique por 100 para obter a porcentagem de solvente preso. Este deve ser de 85 a 95% para melhor operação.

7. Certifique-se de que seu concentrador esteja obtendo vácuo suficiente

Use um medidor de vácuo para verificar se o nível de vácuo é forte o suficiente para evaporar os solventes e secar as amostras em um tempo razoável. Como o medidor também mede a pressão do solvente, ele pode ser usado como um guia para aplicar calor às amostras no concentrador e indicar a condição de sua bomba de vácuo.

8. Aumente a eficiência da retenção de solventes

A retenção de solvente evita a contaminação da bomba de vácuo. Usar uma armadilha mais fria ou conectar duas armadilhas em série é uma boa maneira de condensar e reter mais vapores de solventes orgânicos para proteger as bombas de vácuo.

9. Ajuste o seu protocolo de amostras

Use tubos de vidro ou frascos maiores para fornecer mais áreas de superfície e melhor condução de calor para as amostras. Use um bloco de rotor de alumínio para conduzir o calor com mais eficiência. Use uma cobertura radiante para aplicar mais calor aos tubos de amostras. O resfriamento por evaporação manterá as amostras em temperatura subambiente enquanto o solvente está evaporando. Quando o solvente acabar e as amostras estiverem secas, elas podem aquecer. Esteja pronto para interromper uma execução e retirar as amostras.

Percebeu como algumas ações podem otimizar o comportamento do seu sistema SpeedVac?
Entre em contato conosco pelo Chat ou envie uma mensagem de e-mail. Estamos prontos para te atender! 

Compartilhar este post

Carrinho de compras