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6 formas de otimizar o uso do seu SpeedVac (e conhecer o SpeedVac SPD120)

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Já pensou em potencializar a performance do seu SpeedVac? Aí vão duas dicas importantes para você!

Concentração, vácuo e calor. O SpeedVac é um sistema de concentração de amostras a váuo capaz de evaporar solventes aquosos e orgânicos, arrastando pouca ou virtualmente nenhuma parte da sua amostra. Esse processo é extremamente útil para preparações que serão levadas a ensaios analíticos, como HPLC, IC, esletrofose bidimensional e espectrometria de massas. Nesse artigo, vamos falar mais sobre esse equipamento, como ele funciona e dicas para protocolos eficientes. Como bônus, conheça o SpeedVac SPD120, um equipamento super flexível da Thermo Scientific para atender suas demandas do dia a dia.

Como funciona um concentrador de amostras SpeedVac?

Dentro deste sistema, as amostras são colocadas sem tampas em um rotor projetado especificamente para a aplicação dentro da câmara de concentração, onde são submetidas à centrifugação em uma velocidade determinada, com aplicação simultânea de calor e vácuo.

Durante o processo, o solvente evaporado é direcionado para a armadilha fria por meio de um gradiente de pressão. Este gradiente é criado pela alta pressão na câmara, resultante da aplicação de calor e vácuo, que acelera o deslocamento do vapor. A armadilha fria, funcionando como uma zona de baixa pressão, atrai os vapores para seu interior, onde quanto mais baixa a temperatura da armadilha, mais eficaz é o fluxo do vapor.

Concentrador a vácuo SpeedVac SPD140
Sistema de concentração a vácuo SpeedVac SPD140, da Thermo Scientific, e seus acessórios.

Uma vez na armadilha fria, o vapor do solvente é condensado e capturado no frasco, evitando sua liberação na atmosfera ou seu encaminhamento para a bomba.

Além disso, o sistema conta com um meio de troca térmica que ajuda a atingir temperaturas baixas sem que o fluido de resfriamento congele ou cause um aumento de pressão que poderia resultar na quebra do frasco coletor de solvente (uma eficácia que varia de 85 a 95%).

Solventes evaporados remanescentes podem ser coletados por uma armadilha química, usada especialmente para solventes perigosos. Ela é posicionada entre a armadilha fria e a bomba, com filtros que adsorvem esses solventes, podendo ser de carvão, amônia, entre outros (dependendo das propriedades do solvente a ser tratado).

Adicionalmente, entre a bomba e as armadilhas, o sistema possui uma válvula bleeder, manual ou automática, que pode ser utilizada para fechar o vácuo e proteger o sistema, permitindo, por exemplo, esvaziar o frasco da armadilha fria sem necessidade de desativar o sistema inteiro.

Em relação à utilização, o que você pode fazer para otimizar o desempenho do seu SpeedVac?

1.Tente uma armadilha secundária

A armadilha fria é a armadilha primária no sistema de secagem a vácuo, coletando os solventes por condensação. Já a armadilha secundária é uma armadilha química. Ela é utilizada como uma armadilha secundária para “polir” o ar. Cartuchos com carvão ativado irão adsorver vapores orgânicos de solventes e radioatividade volátil. Cartuchos de cal sodada (hidróxido de cálcio e hidróxido de sódio) irão neutralizar os ácidos.

2. Esvazie a armadilha fria

Inicie cada execução do SpeedVac com o frasco de condensação de vidro (GCF) vazio, na armadilha fria. Isso permite mais área de superfície para captura eficiente de vapores de solvente. O enchimento do frasco não deve ultrapassar a metade da sua capacidade total.

DICA: Os equipamentos que possuem lâmpada radiante, tem funções extras como evitar condensação do solvente na câmara e acelerar a evaporação de solventes difíceis.

3.  Verifique o nível de Cryocool em sua armadilha fria

O nível adequado do fluido de transferência de calor (Cryocool) é importante para o funcionamento eficiente da armadilha fria e facilita a remoção do frasco de condensação.

O Cryocool deve chegar ao “ombro” do frasco de condensação quando é empurrado para dentro do compartimento de aço inoxidável da armadilha fria. Dentro da câmara também há a marcação de nível do fluido (nos modelos mais novos).

A renovação deste fluido deve ser feita sempre que necessário e a validade do fluido no equipamento varia de acordo com a utilização, sendo de aproximadamente 1 ano.

Frasco de condensação sendo retirado da armadilha fria, mergulhado no fluido de troca de calor, Cryocool.
Frasco de condensação sendo retirado da armadilha fria.

4.  Certifique-se de que seu concentrador esteja obtendo vácuo suficiente

Use um medidor de vácuo para verificar se o nível de vácuo é forte o suficiente para evaporar os solventes e secar as amostras em um tempo razoável. Como o medidor também mede a pressão do solvente, ele pode ser usado como um guia para aplicar calor às amostras no concentrador e indicar a condição de sua bomba de vácuo.

5. Aumente a eficiência da retenção de solventes

A retenção de solvente evita a contaminação da bomba de vácuo. Usar uma armadilha mais fria ou conectar duas armadilhas em série é uma boa maneira de condensar e reter mais vapores de solventes orgânicos para proteger as bombas de vácuo.

6. Ajuste o seu protocolo de amostras

Use tubos de vidro ou frascos maiores para fornecer mais áreas de superfície e melhor condução de calor para as amostras. Use um bloco de rotor de alumínio para conduzir o calor com mais eficiência.

Use uma cobertura radiante para aplicar mais calor aos tubos de amostras. O resfriamento por evaporação manterá as amostras em temperatura subambiente enquanto o solvente está evaporando.

Quando o solvente acabar e as amostras estiverem secas, elas podem aquecer. Esteja pronto para interromper uma execução e retirar as amostras.

Módulo SpeedVac SPD120 com rotor para microtubos.
Módulo SpeedVac da Thermo Scientific com rotor para microtubos.

Percebeu como essas dicas são valiosas? Aproveite e já salve esse artigo para ler a qualquer momento. 

O SpeedVac SPD120 Thermo Scientific: Flexibilidade e eficiência

Agora que você já sabe a essência do mecanismo da linha SpeedVac e como tornar seus resultados ainda melhores, vamos falar um pouco das particularidades do modelo SPD120 da Thermo Scientific e entender como otimizar seu uso em seu laboratório.

O SpeedVac SPD120 possui flexibilidade para sua bancada de trabalho, sendo ideais para a evaporação de orgânicos não agressivos. Escolha entre o kit SPD120 padrão ou o kit para liofilização.

Confiança comprovada: mais de 50 anos sustentam a família Savant SpeedVac.

Consistência no tempo de secagem: Tampa de vidro ajuda a reduzir o tempo de secagem e previne condensação.

• Amigável: Interface intuitiva com 3 programas modificáveis para configurar a temperatura e tempo de processo para uma operação eficiente.

Segurança garantida: a tampa padrão possui mecanismo de fechamento suave que garante seu travamento, com segurança para usuários e amostras. Requer apenas uma mão ao inserir ou tirar o rotor lid-stay. Alarme sonoro ao final da corrida.

Transferência de dados: faça o download simultâneo de dados por uma porta USB para coleta de dados consistente e de fácil transferência.

A escolha do kit ideal depende de variáveis como os reagentes que serão evaporados, a temperatura do concentrador, os modelos e tamanhos dos frascos das amostras, e o volume das amostras.


Quer saber ainda mais informações sobre o SpeedVac SPD210 e outros modelos? Entre em contato conosco pelo Chat e mensagem de e-mail. Estamos prontos para te atender! 

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